terça-feira, abril 26, 2011

Motivos para agradecer

  Introdução 

 Bendito o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, o qual nos abençoou com todas as bênçãos espirituais nos lugares celestiais em Cristo; Efésios 1:3

Paulo era um homem grato. A gratidão é uma das marcas registradas do cristão, afinal, Deus tem feito muitas coisas por nós. A propósito, nunca é demais lembrar que não merecemos nada daquilo que o Pai tem nos feito.

Você é agradecido? Tem feito ação de graças pelas maravilhas do Pai? Aprenda a fazer isso! Tenho aprendido que a gratidão aprofunda nossa comunhão com o Senhor. Sinto Deus mais pertinho de mim quando o agradeço pela forma amorosa que Ele tem cuidado de mim.

O que Deus tem feito por você é muito mais do que você tem visto! Aprenda o quão precioso é viver uma vida de gratidão ao Pai!

 Escolhido por Deus 

Como também nos elegeu nele antes da fundação do mundo,
 para que fôssemos santos e irrepreensíveis diante dele em amor;
                                              Efésios 1:4

Sabemos pela doutrina bíblica que nossa salvação não ocorreu por acaso. Antes da criação do mundo, Deus já escolheu cada um de nós. Fazemos parte de um plano eterno, onde o Criador decidiu nos separar para ser dEle.

Todas as vezes que me sinto triste, trago a memória esta verdade tão preciosa: sou escolhido por Deus. Ele fez uma escolha pessoal e consciente de que eu seria dEle. Se houve tamanho investimento em mim, não devo eu viver meus dias com um profundo sentimento de gratidão?

Deus te escolheu! Não pare e não desista! Ele não abandonará você!
 

segunda-feira, abril 25, 2011

DEIXE JESUS TER A ULTIMA PALAVRA

Quantas vozes será que eram das mesmas pessoas em ambos os grupos?

Pegaram ramos de palmeiras e saíram ao seu encontro, gritando:
“Hosana!” “Bendito é o que vem em nome do Senhor!” “Bendito é o Rei
de Israel!” João 12:13

Mas eles gritaram: “Mata! Mata! Crucifica-o!” “Devo crucificar o rei
de vocês?”, perguntou Pilatos. “Não temos rei, senão César”,
responderam os chefes dos sacerdotes. João 19:15

Eu sei que esta mudança dramática de fidelidade parece impossível. Eu
sei que gostaríamos de pensar que jamais faríamos isso – que em menos
de uma semana, nossas palavras mudariam tão dramaticamente. No
entanto, muitos de nós mostramos grande inconsistência nas nossas
próprias palavras – dissemos algo horrível, profano, cruel, que
feria, maldoso, vil, blasfemo, cheio de fofoca menos de uma semana
após adorar a Deus em oração ou cântico! Não é de admiriar que o
irmão de Jesus, Tiago, nos alertou sobre isto:

Com a língua bendizemos o Senhor e Pai, e com ela amaldiçoamos os
homens, feitos à semelhança de Deus. Da mesma boca procedem bênção e
maldição. Meus irmãos, não pode ser assim! Acaso podem sair água doce
e água amarga da mesma fonte? Meus irmãos, pode uma figueira produzir
azeitonas ou uma videira, figos? Da mesma forma, uma fonte de água
salgada não pode produzir água doce. Tiago 3:9-12

Eu sei que a mudança dramática de lealdade parece impossível e que
gostaríamos de pensar que nenhum seguidor verdadeiro de Jesus faria
isso. Mas, não foi exatamente isto que Pedro e os demais apóstolos
fizeram em poucas horas naquela noite horrível quando Jesus foi
traído?

Quando estavam comendo, reclinados à mesa, Jesus disse: “Digo-lhes
que certamente um de vocês me trairá, alguém que está comendo
comigo”. Eles ficaram tristes e, um por um, lhe disseram: “Com
certeza não sou eu!” Marcos 14:18-19

Pedro declarou: “Ainda que todos te abandonem, eu não te
abandonarei!” Respondeu Jesus: “Asseguro-lhe que ainda hoje, esta
noite, antes que duas vezes cante o galo, três vezes você me negará”.
Mas Pedro insistia ainda mais: “Mesmo que seja preciso que eu morra
contigo, nunca te negarei”. E todos os outros disseram o mesmo.
Marcos 14:29-31

Então todos o abandonaram e fugiram. Marcos 14:50

Dirigindo-se imediatamente a Jesus, Judas disse: “Mestre!”, e o
beijou. Os homens agarraram Jesus e o prenderam. Marcos 14:45-46

De novo ele negou. Pouco tempo depois, os que estavam sentados ali
perto disseram a Pedro: “Certamente você é um deles. Você é galileu!”
Ele começou a se amaldiçoar e a jurar: “Não conheço o homem de quem
vocês estão falando!” E logo o galo cantou pela segunda vezi. Então
Pedro se lembrou da palavra que Jesus lhe tinha dito: “Antes que duas
vezesj cante o galo, você me negará três vezes”. E se pôs a chorar.
Marcos 14:70-72

Eu sei que a mudança dramática de fidelidade parece impossível e que
gostaríamos de pensar que conosco sería diferente. Entretanto, muitos
de nós temos sido capturados pela mentalidade da multidão – ou temos
amigos que passaram por isso – e que já fizemos ou dizemos coisas que
jamais pretendíamos fazer, porque perdemos nosso senso pessoal de
vontade. Paulo alertou novos convertidos em relação a isto: Não se
deixem enganar: “As más companhias corrompem os bons costumes”. 1
Coríntios 15:33

É por isso que devemos honrar as palavras finais de Jesus nessa
situação horrível, e não as palavras volúveis de outros. Devemos
valorizar as palavras de Jesus que redimem e curam em resposta a
palavras de maldade, deslealdade, crueldade e ódio:

Palavras de perdão e graça:
“Pai, perdoa-lhes, pois não sabem o que estão fazendo” Lucas 23:34

Palavras de salvação e misericórdia:
“Eu lhe garanto: Hoje você estará comigo no paraíso”. Lucas 23:43

Palavras de compaixão e amor:
Quando Jesus viu sua mãe ali, e, perto dela, o discípulo a quem ele
amava, disse à sua mãe: “Aí está o seu filho”, e ao discípulo: “Aí
está a sua mãe”. Daquela hora em diante, o discípulo a recebeu em sua
família. João 19:26-27

Palavras de emoção profunda:
“Eloí, Eloí, lamá sabactâni?”, que significa “Meu Deus! Meu Deus! Por
que me abandonaste? (Marcos 15:34; Salmos 22:1-31)

Palavras de necessidade humana:
“Tenho sede”. João 19:28

Palavras de triunfo e conclusão:
“Está consumado!” João 19:30

Palavras de reunião e esperança:
“Pai, nas tuas mãos entrego o meu espírito”. Lucas 23:46

Muitos anos antes de Jesus vir aqui, o profeta Jeremias alertou o
povo de Deus em relação à volubilidade do coração humano:

O coração é mais enganoso que qualquer outra coisa e sua doença é
incurável.Quem é capaz de compreendê-lo? Jeremias 17:9

Facilmente nós podemos cair da nossa posição segura de força e nossa
coragem pode derreter como a parafina de uma vela sendo queimada pelo
fogo. Então, quando lembrarmos da crueldade daqueles que odiaram
Jesus, da inconstância das multidões, e da deslealdade dos seguidores
mais próximos a Jesus, lembremos também de duas verdades:

* Mais cedo ou mais tarde, em algum ponto, podemos também tropeçar e
cair, nos envergonhando e desapontando nosso Senhor. Satanás tentará
usar isto para nos destruir, mas Aquele que está em nós é maior do
que aquele que quer nos desviar (1 João 4:3)

* Jesus tem as últimas palavras para nós, e Suas palavras são
palavras de perdão, graça, salvação, misericórdia, cuidado, amor,
confiança, desejo do bem, fidelidade, triunfo, conclusão, reunião e
esperança.

Nas trevas dos nosso piores dias, lembremo-nos do pior dia de Jesus e
tenhamos confiança de que a ressurreição está vindo ???…A melhor
promessa e a maior esperança de Suas apalvras na cruz tornam-se nossa
certeza dos dias melhores e muito mais gloriosos de ressurreição que
estão à frente de todos os que confiam no Messias ressurreto, nosso
Senhor Jesus Cristo.

quinta-feira, abril 21, 2011

É Possível dar ao Senhor?

 Porque quem sou eu, e quem é o meu povo, para que pudéssemos oferecer voluntariamente coisas semelhantes? Porque tudo vem de ti, e do que é teu to damos. 1 Crônicas 29:14


O Rei Davi, ao comentar a obrigação da Lei, segundo a qual os fieis devem trazer ofertas ao Senhor, acrescenta um questionamento bem inesperado. Sua pergunta: “Quem sou eu e quem é o meu povo para que nos seja permitido dar ao Senhor alguma coisa?” (I Crônicas 29:14)


O questionamento de Davi é inesperado porque, no contexto das práticas religiosas de seu tempo, apresentar-se para cultuar no templo sem ser acompanhado do máximo de oferendas e sacrifícios era simplesmente inadmissível! O raciocínio espiritual do rei, entretanto, é simples: “Não posso dar coisas inferiores a Quem já é dono do que há de superior”, “Não faz sentido dar minhas coisas Àquele que está pedindo a minha vida!”.


Este é, na realidade, o grande pedido que o Senhor nos faz – “dá-me, filho meu, o teu coração”. Ao grande contexto da cultura e dos ensinos bíblico, “coração” é a vida, a alma, a personalidade, os valores essenciais de uma pessoa. Ao comentar a oferta que agrada ao Senhor, o Apóstolo João nos diz que é o amor obediente. Minha obediência amorável é minha oferta essencial. E que, por isso, é a que mais me custa. É possível dar ao Senhor algo que não seja dele? É: meu coração. Meu amor. Minha obediência.

segunda-feira, abril 18, 2011

Não Tenham Medo

 Mas agora, assim diz o SENHOR que te criou, ó Jacó, e que te formou, ó Israel: Não temas, porque eu te remi; chamei-te pelo teu nome, tu és meu.  Isaías 43:1

A história de Israel teve vitórias e derrotas. Teve júbilo e teve medo. Nas horas de pânico e de fracasso, o Senhor costumava declarar “Não fiquem com medo! Eu mesmo comprei a liberdade de vocês... vocês são meus!” (Isaías 43:1).
O medo é uma reação natural, quando enfrentamos situações de perigo e de dor. Uma pessoa equilibrada, quando se defronta com o sentimento do medo, tem a tendência de procurar suas causas e, quando possível, de organizar um comportamento de defesa. A vida, porém, é muito dura com certas pessoas e, até, com a gente mesmo. Consequentemente, quando não conseguimos enfrentar construtivamente as causas dos nossos medos, a saída que nos resta é alimentar o medo e sofrer suas consequências paralisantes.

O Senhor não alimenta nossos medos. Pelo contrário, Ele reforça as atitudes e convicções que nos causam coragem e enfrentamento do perigo. A mensagem do Senhor é enfática: “Eu mesmo comprei a liberdade de vocês...” Ser cristão, por isso, é libertar-se do medo e das causas do medo. Quando cultivamos uma comunhão saudável com o Senhor, o único caminho é a coragem espiritual: “Não fiquem com medo!”.

Não Tenham Medo

 Mas agora, assim diz o SENHOR que te criou, ó Jacó, e que te formou, ó Israel: Não temas, porque eu te remi; chamei-te pelo teu nome, tu és meu. Isaías 43:1
A história de Israel teve vitórias e derrotas. Teve júbilo e teve medo. Nas horas de pânico e de fracasso, o Senhor costumava declarar “Não fiquem com medo! Eu mesmo comprei a liberdade de vocês... vocês são meus!” (Isaías 43:1).

O medo é uma reação natural, quando enfrentamos situações de perigo e de dor. Uma pessoa equilibrada, quando se defronta com o sentimento do medo, tem a tendência de procurar suas causas e, quando possível, de organizar um comportamento de defesa. A vida, porém, é muito dura com certas pessoas e, até, com a gente mesmo. Consequentemente, quando não conseguimos enfrentar construtivamente as causas dos nossos medos, a saída que nos resta é alimentar o medo e sofrer suas consequências paralisantes.

O Senhor não alimenta nossos medos. Pelo contrário, Ele reforça as atitudes e convicções que nos causam coragem e enfrentamento do perigo. A mensagem do Senhor é enfática: “Eu mesmo comprei a liberdade de vocês...” Ser cristão, por isso, é libertar-se do medo e das causas do medo. Quando cultivamos uma comunhão saudável com o Senhor, o único caminho é a coragem espiritual: “Não fiquem com medo!”.

sexta-feira, abril 15, 2011

A bênção de um compromisso absoluto

Há dois relacionamentos em vida nos quais Deus exige compromisso absoluto: o relacionamento do cristão com Cristo e o relacionamento da pessoa casada com seu companheiro. Uma pessoa pode trocar sua cidadania por outra, pode mudar de emprego ou de casa ou de congregação. Mas, os compromissos com Cristo e com o companheiro de casamento são para a vida toda. Abandono de qualquer dos dois traz o desprezo de Deus.

Quando uma pessoa se torna cristã, ela promete sua lealdade a Cristo como seu Senhor e Rei. Perseguições podem vir, ou desânimo, ou tentações ou problemas na igreja, mas ela promete ser fiel, fiel até a morte. Semelhantemente, quando alguém se casa, ele promete à companheira seu amor e fidelidade enquanto os dois viverem. Problemas podem surgir, ou doença, ou dificuldades financeiras, ou pressão dos membros da família, ou mal-entendidos, mas ele promete ser fiel. Ele não a deixará. Ele nem pensa em divórcio. Ele tem um compromisso com ela—ele pertence a ela e ela a ele—e o compromisso é absoluto.
A vontade de Deus em relação à permanência do casamento é claramente revelada. No casamento, um homem deixa seu pai e sua mãe e se une à sua esposa (Gênesis 2:24). São ligados (Romanos 7:2-3). São ajuntados por Deus e não devem ser separados (Mateus 19:6). Eles se tornam uma só carne (Mateus 19:6). Não conseguimos imaginar termos mais fortes para descrever a permanência do relacionamento. Não é de admirar que Malaquias disse que Deus odeia o divórcio (Malaquias 2:16).

A maior alegria que o homem pode realizar na terra se encontra nesses dois relacionamentos de compromisso absoluto. A alegria não é encontrada no meio-compromisso. Um homem que está sempre considerando outros empregos, nunca se comprometendo com seu atual emprego, é um homem instável, dividido entre duas opções. É assim com a pessoa que tenta servir ao Senhor com meio-compromisso. Ele anda entediado e desinteressado, com apenas a religião suficiente para ficar infeliz. Ele procura segurar o mundo com uma mão e o Senhor com a outra, e não acha a felicidade em nenhum dos dois. Por outro lado, precisamos olhar para os apóstolos e os primeiros discípulos para ver que o compromisso absoluto, o tipo de compromisso que aceita perseguição e faz sacrifício, é um elemento básico da felicidade no Senhor (Atos 2:41-47; 5:40-42; 16:25).
É assim com o casamento. Deus sabia que a alegria no casamento seria encontrada somente no compromisso absoluto. Portanto, ele ordenou pelo apóstolo Paulo: "...cada um tenha a sua própria esposa, e cada uma, o seu próprio marido" (1 Coríntios 7:2). Essa declaração pode perturbar aqueles que, no passado, ignoraram o ensinamento dele (as conseqüências do pecado sempre são terríveis SGálatas 6:7-8), mas ela é para o benefício do homem, e vem de Deus, o qual manda para o nosso bem (Deuteronômio 10:13).

 Compromisso absoluto cria confiança no casamento. 

O marido não precisa se preocupar com a fidelidade de sua esposa, nem a esposa precisa se preocupar com a lealdade do marido, pois seu compromisso um com o outro é aberto e óbvio. Devido ao seu compromisso aberto, tentação à infidelidade quase não existe. Por outro lado, aqueles que têm meio-compromisso serão freqüentemente tentados, pois tentação é inerente ao compromisso parcial.

 Compromisso absoluto cria segurança no casamento.

  Segurança vem de confiança e permanência. Quando uma pessoa duvida se seu relacionamento com uma outra pessoa é forte e permanente, ela se sente insegura.
 
Ž  Compromisso absoluto cria estabilidade no casamento. 

 Já passaram os dias perturbados, instáveis e inseguros do namoro. Agora vem um relacionamento seguro e duradouro com um único parceiro.

 Compromisso absoluto constrói um alicerce sólido como a base do casamento.

 Sem esse alicerce, nenhuma família de qualidade será construída.
Gus Nichols escreveu uma vez que ele e sua esposa assistiram, no domingo anterior, às aulas bíblicas e dois cultos na congregação. Ele comentou que eles não tomaram a decisão naquele domingo, mas que a tomaram 40 anos antes, quando se tornaram cristãos. Ele disse que, quando apareceram em todas as reuniões da igreja, estavam meramente cumprindo o compromisso que haviam assumido 40 anos antes. Semelhantemente, eu coloquei a minha cabeça no travesseiro ontem à noite ao lado da minha esposa, e acordei hoje ao lado dela. Se Deus quiser, farei a mesma coisa hoje à noite e continuarei fazendo a mesma coisa enquanto nós dois vivermos. Não é que tomamos essa decisão agora, pois tomamos essa decisão há 25 anos. Meramente continuamos cumprindo o compromisso que fizemos muitos anos atrás.

"Digno de honra entre todos seja o matrimônio, bem como o leito sem mácula; porque Deus julgará os impuros e adúlteros" (Hebreus 13:4).

Bill Hall

terça-feira, abril 12, 2011

Quando orar não é o bastante

 Quando o povo enviou Sarezer e Régen-Meleque, e os seus homens, à casa de Deus, para suplicarem o favor do SENHOR.
Zacarias 7:2 -
O capítulo sete de Zacarias inicia uma nova sessão no livro, onde já não leremos sobre visões, mas sim, uma série de exortações que Deus faz ao povo através do profeta. Tenho apreço por este capítulo, pois ele mostra claramente que o Senhor exige de nós atitudes coerentes com a fé que professamos.

É muito bom buscar ao Senhor; deveríamos investir muito tempo de nossa vida em leitura da palavra e oração. Mas é importante também servir aos propósitos de Deus com aqueles que precisam de nossa ajuda, de nosso comprometimento, de nossa mão estendida.

Quando nos dispomos a sermos úteis aos propósitos do Senhor, encontraremos a satisfação que nada nesta terra pode oferecer!

quinta-feira, abril 07, 2011

A Duração da Misericórdia Divina

 E a sua misericórdia é de geração em geração Sobre os que o temem. Lucas 1:50


Após receber a notícia do anjo Gabriel sobre a decisão divina de fazê-la mãe de Jesus, Maria foi visitar sua prima Isabel. Quando as duas se encontraram, Maria declamou um cântico de louvor ao Senhor. Dentre outras coisas, Maria exclama: “Sua misericórdia vai de geração em geração, a todos os que O respeitam” (Lucas 1:50).

Um dos muitos aspectos incompreensíveis da pessoa divina é a Sua misericórdia. A bondade divina é a Sua misericórdia. A bondade paciente do Senhor para conosco depende do Seu amor e, não, da nossa fidelidade. O Senhor é misericordioso porque Ele é fiel a Si mesmo.

Nosso respeito e amor ao Senhor não determinam a decisão divina de nos amar. Têm um impacto, entretanto, na vida dos nossos familiares. É isto que Maria afirma – nossa postura de aceitação e obediência ao Senhor “faz” com que a bênção que Ele nos dá se reflita em nossos familiares “de geração em geração”. Antes de Maria, o Salmista escrevera um cântico semelhante: “a geração dos justos será abençoada” (112:2). Consequentemente, quando desenvolvemos a atitude de honrar a Deus e de manter comunhão com Ele, o Senhor recebe esta nossa postura e multiplica suas consequências espirituais, de uma forma que nem sequer podemos imaginar. Neste contexto, entendemos o escrito de Tiago: “a oração feita por um justo pode muito em seus efeitos”. Ela estende a duração da misericórdia divina!





quarta-feira, abril 06, 2011

No Princípio, era o Verbo

 No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus. 
João 1:1
A interpretação perfeita de Gênesis, capítulo 1, verso 1, é aquela que o Apóstolo escreveu no verso 1, capítulo 1, do seu Evangelho. Inspirada pelo Espírito Santo, o Apóstolo nos ensina que o Elohim, citado por Moisés, era o Verbo. E que o Verbo era o Cristo: “No princípio, era o Verbo...” (João 1:1).
É uma pena, mas a maioria de nós não se lembra de colocar Cristo em nossos começos. Afinal de contas, pensamos nós, pra que é que o Senhor nos deu inteligência? Não é para a gente pensar o que é melhor para nós e tomar as iniciativas que pensamos adequadas? Tudo isto significa dizer que, para muitos, seu princípio nada tem a ver com o Verbo.

O princípio de uma viagem pesa muito, quando queremos discutir o ponto de chegada da viagem. Portanto, se é que nosso objetivo final é estar com Cristo, sem dúvida nenhuma o caminho inicial e contínuo deve ser o mesmo Cristo. Afinal, foi Ele mesmo quem afirmou: eu sou o caminho. Vale a pena pôr em prática a revelação do Evangelho de João: se queremos um bom final, o jeito é aceitar um bom princípio. Isto irá garantir uma trajetória saudável e poderosa para atingirmos Aquele que é o Alfa e o ômega. O princípio é o fim.

terça-feira, abril 05, 2011

JESUS E OS TRANSGRESSORES

Está escrito: ‘E ele foi contado com os transgressores’; e eu lhes
digo que isso precisa cumprir-se em mim. Sim, o que está escrito a
meu respeito está para se cumprir”. Os discípulos disseram: “Vê,
Senhor, aqui estão duas espadas”. “É o suficiente!”, respondeu ele.
Lucas 22:37-38

O que estava para se cumprir sobre Jesus era sua morte entre dois
criminosos na cruz. Estes eram os “transgressores”. A rejeição de
Jesus já havia começado e estava caminhando rapidamente para seu
desfecho trágico.

Mas, os discípulos também seriam rejeitados e tratados como
“transgressores”. A diferença é que Jesus estava preparado e pronto
para ir à morte. Os discípulos ainda pensavam em lutar para se
proteger. Eles entenderam literalmente as palavras de Jesus sobre a
espada.

A Revista e Atualizada traduz melhor a resposta do Senhor: “Basta!”.
O que ele está dizendo é “Chega dessa conversa!” Jesus não iria pelo
caminho da luta armada, nem fugiria do seu destino. Vivemos numa
época de bastante tranqüilidade para muitos Cristãos. Apesar da
violência generalizada dos grandes centros urbanos, não é por motivo
de fé em Jesus que a maioria de nós sofremos agressões.

Mas, este dia pode chegar, e talvez antes do que esperamos. Quando
esse dia chegar, a melhor defesa é a armadura de Deus (Efésios
6:10-20). Será que estamos fazendo os preparativos necessários para
esta guerra? Será que estamos perseverando em oração, e levantando
nossas vozes contra a perseguição daqueles que hoje são tratados como
“transgressores” por causa de Jesus? Veja mais em
www.portasabertas.org.br

Oremos: Senhor dos Exércitos, dê a seu povo a visão para enxergar
quantos dos nossos irmãos já sofrem perseguição e até morte por causa
de Jesus. Abra nossos olhos e ouvidos, Pai. Dê-nos corajem para
denunciar a injustiça contra seu povo. Que possamos ser defensores
dos seus filhos perseguidos, onde quer que eles se encontram. Em nome
do Rei, oramos. Amém.

Texto de Dennis Downing

segunda-feira, abril 04, 2011

Osignificado da uva em um cerimonial de casamento


Da uva se faz o vinho, o qual é, na Bíblia, uma figura de alegria. Mas a uva necessita ser esmagada para que dela flua o sumo e esse, por sua vez, necessita passar por um processo de purificação, fermentação e amadurecimento. E, mesmo assim, o bom vinho demora anos para estar pronto.
 Um casamento é assim também. Como a uva, o cônjuge necessita estar disposto a ser esmagado, anulado, para que dele flua o sumo. O outro cônjuge, por sua vez, precisa ser paciente para esperar esse sumo passar pelo processo de purificação, fermentação e amadurecimento para que saia dali um bom vinho.

Um casamento só será duradouro se houver renúncia e paciência. De ambos os lados. A cada direito renunciado, é mais uma uva esmagada. A cada perdão concedido, é mais um tempo no processo de fermentação. A cada serviço feito em prol do bem estar do outro, é mais um aroma que é aplicado ao vinho. E assim, sucessivamente.

Jesus é a videira verdadeira. Jesus é o Noivo que a tudo renunciou, sendo esmagado para que tivéssemos a alegria da salvação.

O Sofrimento dos Profetas

 Meus irmãos, tomai por exemplo de aflição e paciência os profetas que falaram em nome do Senhor. 
Tiago 5:10

Ninguém gosta de sofrer. Quando a gente é cristão, porém, sempre nos sentimos confortados pela grande obra dos servos do Senhor, como os profetas. Só que raramente nos damos conta do sofrimento experimentado pelos profetas, por causa do seu testemunho. Diz Tiago: "Meus irmãos, tomai por exemplo de aflição e paciência os profetas que falaram em nome do Senhor" (Tiago 5:10).

Como acontece com quase todos, nós queremos comer o bolo, mas não queremos ter o trabalho de assar o bolo. E isto porque, simplesmente, assar o bolo dá muito trabalho. Enquanto que apenas comer, depois do bolo pronto, passa a ser apenas um exercício descuidado de conseguir prazer.

Tiago procura nos ensinar, mostrando o exemplo dos profetas. A grande maioria deles nada tinha a ver com a atividade profissional do sacerdócio. Pelo contrário, cada profeta foi convocado pelo Senhor em pleno desempenho de sua profissão pessoal. Entretanto, uma vez tendo dito sim à vocação do Senhor, levaram a sério sua pregação, seu testemunho pessoal e, mesmo enfrentam as reações contrárias do povo, entregaram a mensagem do Senhor. A fidelidade causou sempre muito sofrimento: perseguições, ostracismo, prisão, exílio, morte. Por isso, a exortação de Tiago é simples: nós como crentes, queremos ser fieis às ordens do Senhor. Se a resposta for sim, certamente teremos sofrimento.

sexta-feira, abril 01, 2011

Ressurreição aqui e agora

 Estando nós ainda mortos em nossas ofensas, nos vivificou juntamente com Cristo (pela graça sois salvos), Efésios 2:5
O termo ressurreição ficou intimamente ligado à ideia da vida após a morte. Porque, afinal de contas, só pode ressuscitar aquele que já morreu. O Apóstolo Paulo, além de compreender este conceito, revelou-nos o lado da ressurreição que tem a ver, também, com a vida terrestre. “Estando nós ainda mortos em nossas ofensas, nos vivificou juntamente com Cristo (pela graça sois salvos)” (Efésios 2:5).

Nós, os crentes, somos influenciados pelas duas tendências. Alguns só se ocupam da vida aqui na Terra. Outros só se preocupam com a vida lá no céu. Ambos os exageros são prejudiciais. De que maneira nós poderemos ver a coisa como um todo interligado?

Talvez, a melhor maneira de nos beneficiarmos espiritualmente do evento da ressurreição será a constatação de que o Cristo ressuscitado ficou disponível para todos os cristãos, em todas as épocas. O Cristo com quem, hoje, eu me relaciono não é apenas o Jesus que viveu na Palestina. Ele é o Jesus que venceu a morte e que, por isso, convive conosco antes de nossa morte física. Quando eu converso com Jesus o Cristo, meu relacionamento não é meramente com um personagem histórico, que viveu há vinte e um séculos atrás. Conversar com Cristo é uma experiência do meu aqui e agora, na linguagem que eu conheço e que Ele entende.