terça-feira, maio 27, 2014

. A verdadeira espiritualidade

NÃO BASTA CENSURAR O QUE ESTÁ ERRADO, PRECISAMOS FAZER O QUE É CERTO

Tenho muita preocupação com uma espiritualidade fiscalizadora da vida alheia, que consegue ver um cisco no olho do irmão, mas não enxerga uma trave no seu próprio olho. Essa é a espiritualidade dos fariseus que julgaram Jesus de transgredir a lei por curar num sábado, mas não se sentiram transgressores tramando a morte de Jesus no mesmo sábado. A verdadeira espiritualidade não apenas confronta e corrige o que está errado na vida do outro, mas apresenta-se como exemplo para fazer o que é certo. Não basta criticar os outros; precisamos fazer o que é certo. Muitas vezes aqueles que são mais duros nas críticas, vivem de forma insípida e não apresentam os frutos de uma vida cheia do Espírito. Precisamos ser modelos de uma espiritualidade viva, piedosa e operosa!


Hernandes Dias Lopes

terça-feira, maio 20, 2014

O fantasma do pecado



"Se confessarmos os nossos pecados, Ele é fiel e justo para nos perdoar e nos purificar de toda injustiça (1Jo 1:9).


pecado_

Uma memória ruim faz parte do cotidiano humano. É assim, quando Deus nos diz que não vai mais se lembrar dos nossos pecados, fico confuso. Como é que o Senhor pode se esquecer? Esta é uma característica nossa!

Então, por que nos sentimos tão mal a respeito dos pecados que cometemos no passado? Porque confundimos o pecado com a sua impressão. Você tem um bloquinho de papel por perto? Deixe-me mostrar-lhe como isso funciona. Escreva a palavra “pecado” em uma página. Pressione com força ao escrever. Agora tire essa folha de papel, amasse-a e atire-a até o outro lado da sala. É assim que Deus se esquece de nossos pecados.

Agora pegue seu lápis e esfregue-o na nova página, inclinando de um lado para o outro, sobre o mesmo lugar onde você escrevera antes. Adivinhe o que acontece: aparece o “fantasma” da palavra “pecado”.

É isto o que a sua lembrança defeituosa faz. Voltamos para a impressão deixada pelos pecados na nossa vida, e sentimo-nos culpados da mesma maneira. É como se a transgressão nunca tivesse ido embora. Mas tenha coragem, porque a impressão não é a mesma coisa que o pecado. E, com Davi, você pode gritar: “Parece, Senhor, que não consigo esquecer as minhas cicatrizes. Mas as esqueceste. Olhe-me com olhos gentis, amorosos”.

É a sua escolha. Você vai continuar a passar o lápis sobre os pecados esquecidos? Ou vai deixar que o Espírito Santo opere com a Sua bondade?



(Extraído da obra Diamands in the Dust, de Joni Eareckson Tada)


 

sexta-feira, maio 09, 2014

O menino que queria o cachorro manco


 Um garoto entrou numa loja de animais de estimação, procurando por um filhote de cachorro. O dono da loja lhe mostrou uma cria dentro de uma caixa. O garoto olhou os filhotes, pegou um por um, examinou e colocou de novo na caixa.
Depois de algum tempo, foi até o dono novamente e disse: — Já escolhi um, quanto vai custar?  O dono lhe disse o preço e o garoto prometeu voltar logo com o dinheiro: — Não demore muito, – avisou o dono – filhotes como esses são vendidos rapidamente. O garoto se virou e deu um sorriso confiante: — Não estou preocupado, — disse ele — o meu ainda vai estar lá. – E foi atrás de algum trabalho: soldar, lavar janelas, limpar jardins. Ele trabalhou duro e economizou dinheiro, e assim que conseguiu o bastante para comprar o cachorro, retornou à loja. Foi até o balcão e ali colocou um pacote com um maço de notas. O dono da loja as separou e começou a contar o dinheiro. Depois de verificar o valor, sorriu para o garoto e disse:

— Tudo bem, filho, pode ir pegar seu cachorrinho.
O garoto foi até o fundo da caixa, pegou um cachorro magricelo, com uma perna manca e começou a deixar a loja. O dono então o interrompeu: — Não leve esse filhote. advertiu Ele é aleijado, não pode brincar. Não vai correr com você, nem buscar o osso que atirar. É melhor escolher um que esteja em bom estado. — Não senhor, obrigado, o menino respondeu este é exata-mente o tipo de cachorro que estou procurando.  Quando o garoto se virou para sair, o dono da loja ia começar a falar, mas ficou em silêncio. De repente, quando caiu em si, viu que na barra da calça do menino tinha um suporte, um suporte para sua perna aleijada. Por que o menino quis aquele cachorro? Porque ele sabia como o animal se sentia e sabia que ele era especial.  O que Jesus sabe que o capacitou fazer o que fez? Ele sabia como as pessoas se sentiam e sabia que elas eram especiais. Espero que nunca se esqueça disso. Jesus sabe como você se sente...

quinta-feira, maio 08, 2014

A igreja é o Evangelho tornado visível

Para a glória de Deus, quando refletimos a sua santidade

(Ver Efésios 5.25-27; Hebreus 12.10-14; 1 Pedro 1.15-16; 2.9-121 João 3.2-3.) Essa é a razão por que vivemos! Nós, seres humanos, fomos criados para portar a imagem de Deus, transmitir seu caráter à sua criação (Gn 1.27).
 
Por isso, em todo o Antigo Testamento, quando Deus formou um povo para levar em si mesmo sua imagem, Ele os instruiu em santidade, para que o caráter deles se aproximasse melhor do caráter do próprio Deus (ver Lv 11.44a; 19.2). Essa era a base para a correção e até exclusão na época do Antigo Testamento, quando Deus formou um povo para Si mesmo. É também a base para formar a igreja do Novo Testamento (ver 2 Co 6.14-7.1).
 
Espera-se que os cristãos sejam santos, não por causa de nossa própria reputação, mas por causa da reputação de Deus. Temos de ser luz do mundo, de modo que as pessoas, ao verem nossas boas obras, glorifiquem a Deus (Mt 5.16).
 
 Pedro disse a mesma coisa: “Mantendo exemplar o vosso procedimento no meio dos gentios, para que, naquilo que falam contra vós outros como de malfeitores, observando-vos em vossas boas obras, glorifiquem a Deus no dia da visitação” (1 Pe 2.12). Essa é a razão por que Deus nos chamou, nos salvou e nos separou (Cl 1.21-22).
Trecho do livro Nove Marcas de uma Igreja Saudável de Mark Dever (Editora Fiel – p. 209)