quinta-feira, agosto 28, 2014

O Caminho



“Entrem pela porta estreita, pois larga é a porta e amplo o caminho que leva à perdição, e são muitos os que entram por ela.” Mateus 7:13

Jesus fala de uma porta e um caminho. A porta é como a nossa conversão. É um momento transitório. É algo pelo qual passamos.
Depois de tomar aquela decisão, ainda há um longo caminho pela frente. Como meus amigos nordestinos dizem 'É chão!'.
O caminho amplo e espaçoso nos chama. Nesse caminho há muita liberdade. Dá para descansar, relaxar, se divertir.

Alguns dizem que há várias maneiras de seguir a Jesus (e agradar a nós mesmos). É comum hoje em dia declarar que todas as religiões são válidas. “Deus é um só”, dizem.
Mas, por aquele caminho não chegaremos à vida. Jesus não se chama “um dos caminhos”. Jesus é “O Caminho” (João 14:6).

E este caminho é o único que leva à vida. É um caminho de abnegação e obediência. Há perdas e privações. É por isso que ele é descrito como "estreito".
Mas, não há só isso. É neste caminho que andamos com Jesus.
É neste caminho que começamos a enxergar cada vez mais o Pai nos esperando adiante.
É neste caminho que descobrimos uma nova vontade nascendo em nós, impulsionada pela presença do Espírito Santo.

Foi por este caminho que nosso Senhor andou. Para nós que realmente conhecemos Jesus, não há outro caminho.
Continue caminhando. Não desista. Há dias cada vez melhores lhe esperando pela frente. E não tem companheiro melhor do que Jesus ao seu lado.

Oremos: Meu Senhor, obrigado pela sua companhia. Outra igual não há. Peço apenas que o Senhor me alerte se eu me desviar para um lado ou para outro. Só quero andar onde Jesus for comigo. Em nome do meu Salvador eu oro. Amém. 

Texto de: Dennis Downing

quinta-feira, agosto 14, 2014

O Murmurador e Jesus






Imagine uma torre de blocos, eventualmente na forma de pirâmide. Você remove um bloco e a torre se torna instável, e uma parte pode até cair. Se você remover vários blocos, toda a torre desmorona. A fofoca tem esse mesmo efeito na igreja.
Fofoca por toda parte


Como saber se você está fofocando? O Apóstolo Paulo alertou o jovem Timóteo, um líder da igreja, para controlar a fofoca que estava acontecendo de “casa em casa”. Infelizmente, nós não gastamos o mesmo tempo nas casas uns dos outros como a igreja primitiva fazia, mas isso não significa que não dispomos de meios para a fofoca. Hoje, a fofoca espreita no Facebook, em e-mails, em telefonemas, nas mensagens e na boa e velha forma cara-a-cara.


Como a fofoca se manifesta? Ao longo dessa série, veremos as três faces da fofoca: o murmurador, o disperso e o intrometido – e o que Jesus fala sobre cada um.
Queixar-se de uns para outros


O Murmurador: A fofoca que reclama de uns para os outros.


O murmurador reclama dos outros. Essa pessoa é rápida em encontrar defeitos nos outros e lenta a encontrar falhas nela mesma. Sempre tem alguém “dando nos nervos” dela, machucando os sentimentos dela, desapontando as expectativas dela. Como sabemos? O murmúrio é a fofoca que se queixa e lamenta de uns com os outros.
Escolhendo a fofoca ao invés da graça


Porque escolhemos fofocar por meio da reclamação? Esse tipo de fofoca existe porque nos vemos como pobres vítimas. Nós acreditamos na mentira de que precisamos ser tratados de certa forma. Nós distorcemos a nossa identidade em Cristo substituindo-a por uma identidade de vítima. Nós nos vemos como o alvo do pecado dos outros, não como pecadores que devem suportar a ira de Deus. Nos distanciando de Cristo, nós escolhemos a fofoca ao invés da graça, reclamação ao invés de tolerância.


Os murmuradores são hábeis em apontar o problema do pecado, mas raramente oferecem soluções na graça, especialmente se, para isso, precisar admitir que ele ou ela está errado. O murmurador acredita na mentira de que merece algo que ainda não conseguiu. Eles acreditam ser mais importantes do que os outros. Se tivéssemos o que merecemos, isso seria o julgamento, mas Jesus nos deu o que não merecemos – Graça.
Quem é Jesus para o murmurador?


Jesus é a única pessoa em toda historia que viveu uma vida perfeita e é a única pessoa que teria o direito de reclamar. Ele é o único verdadeiramente inocente e, no entanto, foi desprezado, ridicularizado e frequentemente vítima de fofocas.


Jesus nem sequer reclamou com as outras pessoas sobre quem o traiu: “você acredita que Pedro iria me trair, João, mesmo depois de tudo que fiz por ele?”. A disposição de Jesus de morrer por murmuradores nos mostra como responder com graça.


A disposição de Jesus de morrer por murmuradores nos mostra como responder com graça
Uma única vítima inocente


Murmuradores precisam entender que apenas Jesus é a vítima inocente. Ele morreu para que os murmuradores fossem libertos do que merecem para dar a eles o que não merecem. Ele levou a nossa condenação para pleitear a nossa inocência perante o Deus santo.


Você pode precisar de alguns minutos para se arrepender de sua identidade “auto-merecedora” de vítima e se voltar para receber e estender a graça para os outros por conta da sua identidade de graça imerecida. Nós não somos nem vítima nem heróis, mas Jesus é os dois para o murmurador. Ele é a vítima condescendente de nossa fofoca pecaminosa e o herói que nos resgata daquilo que merecemos. Ele leva a nossa causa e pleiteia pela nossa inocência. Ele nos oferece a graça.
Dê e receba graça, não reclamação


Iremos oferecer a graça aos outros ou vamos reclamar uns com os outros? Em vez de dar e receber reclamações, você poderia dar e receber graça? Jesus conquistou a graça para nós e para os outros. Transforme essa condição de vítima em uma atitude de graça para com os outros.


Jonathan Dodson | Traduzido por Marianna Brandão

segunda-feira, agosto 11, 2014

Doce Reunião!


Você alguma vez testemunhou uma cena como esta? 
Pais jovens desesperados ansiosamente procuram numa grande loja de departamentos sua  criança de dois anos. Quem sabe como ou onde, a criancinha deles se perdeu enquanto eles olhavam móveis. O segurança da loja está tomando informações dos pais apavorados... estranhos se unem os esforços de busca... a jovem mãe está à beira de histeria. 

Quando ninguém espera, uma mulher com aparência de avó apareça com a criança nos braços dela. Ela salvou o dia! Mas mesmo quando o pequeno menino vê a mãe dele, ele continua chorando incontrolavelmente. O medo que ele sentiu que ele perdeu a mamãe e o papai dele o consumiu. Entre suspiros e soluços, ele literalmente luta para respirar. Seu coração sai para a criança e os pais. 

Um evento como este aconteceu comigo e minha esposa quando nossa filha mais nova, Kendra, tinha cerca de quatro anos. Nós a perdemos em um estádio de futebol! Levou vários minutos de procura frenética antes que nós a localizamos. A reunião foi tão doce! 
Você alguma vez se viu como uma criança perdida, lutando desesperadamente para respirar ... almejando os braços de seu Pai amando? 
Isso é um retrato incrível de nossa dependência em Deus que nós nunca devemos superar. 
Corra aos braços dele... e respire fundo!

Como a corça anseia por águas correntes, a minha alma anseia por ti, ó Deus. A minha alma tem sede de Deus, do Deus vivo. Quando poderei entrar para apresentar-me a Deus?
- Salmo 42:1-3 NVI

Fonte: ‘O Ponto Central’ ('The Central Point') Copyright 2002-2004 © Dennis Wheeler. http://www.studylight.org/col/cp/